O príncipe

itos t    E bem verdade que aparentemente a minha vida e da maioria das pessoas parece ser  governada por um força infinitamente maior que nossa própria vontade. Força essa que uns chamam de destino, outros de sorte e alguns infelizes de azar...

Mas uma coisa é certa, em determinadas situações não convém insistir realmente nas coisas. Essa tal força, às vezes age de todas as formas para que aquilo que julgamos possível nunca aconteça e isso deve ter um motivo, bem, assim espero...
E cheguei a essa conclusão da forma mais dolorosa possível,  me entregando e insistindo em uma coisa que eu já sabia que não valia a pena insistir...e eu o fiz como uma criança que se arrisca na ponta dos pequenos pés só para conseguir  pegar o doce alvo de seu desejo, o mais impossível, o mais alto do armário. Mas acaba caindo ou se decepcionando  com o tal doce...
Então se a sorte é metade do nosso livre arbítrio, pela conclusão da teoria, se tivéssemos a sorte, nós poderíamos controlar a outra parte, certo?
ERRADO! , além da sorte, temos que dividir o que nos resta de  livre arbítrio com a vontade alheia. Pois grande parte das nossas grandes decisões, depende do outro. E o pouco que nos resta é quase nada de nosso...
Então como podemos fazer para que a nossa vida seja a menos afetada possível pelo acaso?, Talvez parando de  deixar nossa felicidade em mãos alheias já seja um bom começo, parar de achar que tudo vai se resolver sozinho também funcione, e ser mais realista  parando  de ver a vida como se tivesse ctrl+z faça pessoas como eu deixar de ter atitudes  como a que tive essa semana...
Eu nunca mais vou me deixar levar pelo que o meu  pensamento julga certo, o campo da imaginação  é tão traiçoeiro que nos faz agir como se o que imaginamos pudesse  realmente  acontecer na realidade , mas não acontece pois a realidade depende do outro, e o outro nunca  imagina o mesmo que nós.
Ah! não escreve isso  pensando na coesão, ou na coerência que deveria ter, foi mais um desabafo do que algo para ser lido e apreciado... perdoe-me.

2 comentários:

Perto de Mim disse...

Pergunta sem resposta.
Sentada no seu quarto, ela começa a perguntar:

- Qual é a cor da solidão?


Monique Targino

Wanessa Santos disse...

É a cor do dia ensolarado, radiante, mas solitário.É cor dos meus pensamentos sádicos, crueis e banais.
Mas também é a cor dos meus sorrisos, quando tudo isso passa...

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